Síndrome do olho seco pode comprometer aproveitamento escolar do adolescente

Adolescente que é adolescente não dispensa vídeo-game, TV, computador e smartphone. Sendo as redes sociais responsáveis pela permanência, por horas, diante das telas, isso se não houver um pouco de controle dos pais. E quando chega a época das aulas na escola ou no cursinho, ainda tem as intermináveis pesquisas na Internet.

Todas estas situações juntas em excesso podem desencadear a síndrome do olho seco, problema visual que tem como principais sintomas ardência, dor nos olhos, sensação de corpo estranho e visão embaçada que piora ao longo do dia. Não é uma doença muito comum na faixa etária dos 12 aos 18 anos, mas deve ser tratada de maneira adequada para evitar o agravamento do problema. Isso significa, na maioria dos casos, instilar lágrima artificial em gotas de acordo com a recomendação do oftalmologista. A prevenção, por meio de exames periódicos, também é recomendada por especialistas e escolas.

“O acompanhamento do aluno durante o ano letivo é importante para prevenir problemas que acabam por comprometer o rendimento escolar”, alerta o Prof. Dr. José Álvaro Pereira Gomes, presidente científico da Associação dos Portadores de Olho Seco.

A capacidade visual do aluno pode ser prejudicada, por exemplo, se ele reduzir o número de piscadas quando estiver concentrado no vídeo-game ou em frente à tela do computador à noite ou durante finais de semana. “A maioria das pessoas tende a contrair as pálpebras ao ler um livro ou diante do monitor, por isso recomendamos um cuidado maior quanto a este comportamento, o que juntamente com a inibição do piscar, provoca esforço visual excessivo e sintomas de ressecamento dos olhos”, explica o Prof. Dr. Gomes.

Na hora dos exames periódicos ou da utilização de produtos específicos para tratar o olho seco, os país também exercem papel importante: “Se não houver muito tato na conversa com o adolescente, ele pode não seguir o tratamento, o que só agrava o quadro. Por isso, é necessária uma integração total entre o adolescente, os pais e o oftalmologista”, recomenda.

A Apos existe desde 2004 para oferecer apoio, educação e informação a todos os familiares e pacientes com Olho Seco. É uma organização não governamental, sem fins lucrativos e independente. Telefone (11) 3208-8727, e-mail apos@apos.org.br e site www.apos.org.br.

Fonte: Assessoria de imprensa da Associação dos Portadores de Olho Seco

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