Procedimento atual proporciona mais segurança, precisão, e um melhor resultado

A terceira idade está mais ativa do que nunca. Diversos grupos se reúnem para “jogar conversa fora”, dançar, bordar, fazer crochê e viagens. No entanto, para ter uma boa qualidade de vida após o fim da carreira profissional, os aposentados devem estar atentos à saúde ocular. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam a marca de mais de 17 milhões de casos de cegueira por catarata no mundo, atingindo, em sua maioria, pessoas entre 55 e 65 anos.

Segundo o oftalmologista Dr. Richard Yudi Hida, o principal sintoma da catarata é a baixa acuidade visual, descrita pelo paciente como uma sensação de visão turva. “Na catarata, o principal sintoma é a baixa da visão. Esta doença está ligada, na maioria dos casos, à idade, pois é decorrente do envelhecimento do cristalino, a lente natural do olho. Hoje, a catarata é a maior causa de cegueira reversível no mundo”, explica.

Ainda de acordo com o oftalmologista, apesar de todos os esforços de conscientização deste público, a falta de informação ainda é uma grande barreira para a prevenção e, consequentemente, a causa da cegueira proveniente deste mal. “Muitas pessoas acreditam que a idade avançada possa comprometer a realização de cirurgias para corrigir o distúrbio. Segundo artigos de revistas médicas, que quantificam a qualidade de vida, os avanços na tecnologia e as intervenções cada vez mais seguras e rápidas, fazem com que o procedimento melhore consideravelmente a qualidade de vida dos idosos, tornando-os ainda mais ativos. Portanto, a idade não é um fator limitador para a realização do tratamento cirúrgico da catarata”, ressalta o Dr. Hida.

Tratamentos

A cirurgia ainda é o único de tratamento considerado eficiente e seguro para a catarata, uma vez que a cura só é possível com a troca do cristalino doente. Atualmente, existem três técnicas cirúrgicas mais utilizadas para cura da catarata:

– Extração extra-capsular: técnica antiga, empregada em casos raros;
– Facoemulsificação: técnica mais utilizada hoje em dia, na qual se faz uma pequena incisão na córnea, aspira-se o cristalino e depois é implantada uma lente intraocular;
– Laser de femtosegundo associado à facoemulsificação: cirurgia mais moderna.

“O laser de femtosegundo permite a realização do procedimento de forma mais precisa em algumas etapas da cirurgia. Outro benefício do laser de femtosegundo é a maior reprodutibilidade no posicionamento do implante das lentes intraoculares, fazendo com que a cirurgia se torne mais segura e corrigindo pequenos detalhes que antes não estavam acessíveis a mão humana”, complementa.

Além disso, as vantagens se estendem tanto para o paciente quanto para o cirurgião. “Este tipo de intervenção traz uma maior previsibilidade nos resultados, recuperação rápida e boa qualidade de visão já no pós-operatório imediato. Alguns casos mais difíceis tornaram-se mais seguras com o advento desse tipo de laser.”, finaliza o especialista.

Fonte: http://www.maxpressnet.com.br

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